quinta-feira, 21 de abril de 2011

Transforme seu windows xp pirata em original
Estava pesquisando sobre pirataria para fazer um trabalho da faculdade, nas buscas encontrei gente discutindo sobre como denunciar uma empresa que utiliza software pirata, e encontrei muitos autores de tópicos que haviam sido demitidos recentemente e queriam se vingar da empresa. Como este,  
Em todos os tópicos a gozação é unanime, pouca gente  denuncia uma empresa, principalmente por medo de ser pego e por isso perguntam ao Google (ou pessoas legais nos fóruns) como se faz pra denunciar e quais  riscos de ser pego estão correndo.  Mas logo desistem por ausência de incentivo. Isso não funcionaria muito bem no Brasil, principalmente por que a cultura é de piratear mesmo, o povo não acha errado, acha que está economizando uma nota mesmo com a qualidade ruim e falta de suporte e isso começa em casa se estendendo até o local de trabalho, escola/faculdade (fiquei chocada quando vi a tela preta de Windows 7 pirata no lab da faculdade, principalmente por que a mensalidade não é nada barata).
Fazer valer a lei é bastante difícil, acredito que alguém daria um jeito de ganhar uma grana usando brechas nas ações anti-pirataria se elas fossem mais acirradas, sei que não é certo falar mal do meu pais mas é verdade. “O prejuízo com a pirataria de software no Brasil foi de R$ 2,25 bilhões em 2009. O Brasil é o quinto país com a maior perda em valor monetário provocada pelo uso de programas de computador piratas.”
Leia mais aqui. 
Pense, se um dia alguém resolve oferecer R$1.000 e sigilo absoluto só aqui em Sampa City pra quem denunciar empresas que utilizam software pirata, nuss!!!! Quem estivesse bancando esta brincadeira se daria muito mal nessa jogada(do ponto de vista financeiro), não conheço muita gente que trabalhe em uma empresa media ou pequena que declare que a mesma não utiliza software pirata, já trabalhei para empresas bastante grandes que tem credibilidade no mercado(muita no setor em que atuam) desenvolvem software e não cobram barato por isso, mas adivinhe só...  poxa poderiam ter pelo menos um pouco de ética com os irmãs de categorial, não pagar pra utilizar um software que te permite criar um outro pelo qual você irá cobrar um valor astronômico não é uma atitude muito digna.
Contudo, ainda existem aqueles que se dão muito bem fazendo o correto,  existe um funcionário que recebeu uma recompensa equivalente a 15,3mil dólares por denunciar a empresa na qual trabalhava por utilizar software pirata, leia a matéria na integra.
O ministério da justiça tem uma campanha em andamento para este feriado prolongado:
Brasília, 20/04/2011 (MJ) – Nesta quinta-feira (21), aniversário de 51 anos de Brasília, os moradores da cidade poderão participar de uma campanha educativa para combater a pirataria em todo o Distrito Federal. A iniciativa é do Governo do Distrito Federal (GDF) em parceria com o Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP), coordenado pelo Ministério da Justiça.
Durante o feriado será montado um estande na Esplanada dos Ministérios que servirá como ponto de distribuição de kits compostos por camisetas e porta -lixos para carros. Em três horários diferentes (10h, 14h e 18h), uma equipe do GDF estará à disposição da população para tirar dúvidas sobre os malefícios dos produtos piratas.
“Não temos dúvida de que a conscientização é uma arma importante para coibir a compra de produtos falsificados no comércio e feiras livres. A população é nossa maior parceira nessa luta”, disse a secretária-executiva do CNCP, Ana Lúcia Gomes Medina.

A campanha faz parte do parte do projeto “Cidade Livre de Pirataria”, que integra órgãos dos governos federal, estadual e de cidades brasileiras no planejamento de ações conjuntas contra a falsificação e comercialização de produtos que violam direitos de propriedade intelectual.
Mais informação aqui
Caso você seja demitido (ou não, espero) para denunciar empresas que utilizam software pirata deve recorrer ao Ministério da justiça do Brasil, nesta página é possível fazer e acompanhar a denuncia, o Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual coloca-se na obrigação de resguardar e manter o sigilo absoluto acerca dos dados do denunciante. Caso sejam informados.
Ou seja, você não é obrigado a se identificar, não dá pra saber o resultado das denuncias, o senso comum diz que o Maximo que pode acontecer é uma autuação da empresa infratora dando tempo para que ela se adéqüe as leis adquirindo licenças para o software pirateado.
Além do Ministério da Justiça do Brasil, a maioria das empresas tem páginas e campanhas para próprias para denuncias de pirataria, assim como a Borland, Adobe e Microsoft, entre outras.
As denuncias podem ser feitas não apenas para pessoa jurídica.

Algumas das grandes motivações para pirataria (não que isto justifique algum ato ilícito):

Materia de: CAMILA FUSCO DE SÃO PAULO
 Publicada em: Folha.com
Segundo dados fiscais aos quais a Folha teve acesso, praticamente 51% do valor pago pelo importador corresponde a essas taxas governamentais. O tributo que mais pesa é o Imposto de Importação, com alíquota de 16%, seguido do IPI, com 15%.
Com a distribuição para as lojas, outros impostos recaem sobre o aparelho. Isso significa que, dos R$ 1.399 pagos pelo brasileiro no modelo mais simples do tablet da Apple, R$ 560 --ou quase 40%-- são impostos.
Com a produção nacional, a carga tributária pode cair de forma significativa, mas, para isso, o governo federal precisará resolver o impasse de como classificar esses equipamentos. Os tablets hoje não têm enquadramento formal perante a Receita.

Se classificados como notebooks, como reivindica a indústria, os tablets produzidos no Brasil poderão ter carga tributária de 17% para os fabricantes. No varejo, os brasileiros pagarão em impostos um terço do que pagam hoje no importado.
Isso seria possível pela redução média no Imposto de Importação dos componentes, isenção de PIS e Cofins, IPI e também do ICMS.
RECEITA
No entanto, a Receita está encontrando dificuldade em classificar os tablets como notebook porque a maioria dos aparelhos não tem teclado físico, o que é questionado pelos agentes.
Segundo executivos que acompanharam as negociações com a Receita, um tablet desmontado foi apresentado ao órgão para ilustrar como funciona o teclado virtual.
Diante do impasse, integrantes do governo defendem uma classificação própria. O aparelho não aproveitaria, assim, a redução de PIS e Cofins dos notebooks e não teria o ICMS reduzido.
A carga tributária sobre o custo do produto, então, passaria para 32,9% ao fabricante. No varejo, o consumidor pagaria 25% do preço em impostos, ante 15% se classificado como notebook.
A expectativa do setor é que em menos de 60 dias saia uma definição sobre a tributação dos tablets.
Paulo Bernardo (Comunicações) comemorou ontem o anúncio de instalação de fábrica para produzir telas de computador e de tablets.
Segundo ele, o acerto para a fábrica se deve ao "empenho do governo".

xkcd488








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